Desfile Alexandre Herchcovitch
(a coleção mais esperada do evento)
+edi.jpg)
+edi.jpg)
+edi.jpg)
+edi.jpg)
+edi.jpg)
+edi.jpg)
+edi.jpg)
Fotos: Jamile Bilu.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
+edi.jpg)
+edi.jpg)
+edi.jpg)
+edi.jpg)
+edi.jpg)
Fotos: Jamile Bilu.
+edi.jpg)
+edi.jpg)
+edi.jpg)
+edi.jpg)
+edi.jpg)
+edi.jpg)
+edi.jpg)
Fotos: Jamile Bilu.
+edi.jpg)
+edi.jpg)
+edi.jpg)
Fotos: Jamile Bilu.segunda-feira, 10 de novembro de 2008
a história e a roupa
por Jamile Bilu
Na década de 30, o sambista Noel Rosa cantava “com que roupa eu vou?”, sobre a dúvida na hora de eleger o melhor modelito para uma ocasião. A música, depois de 70 anos de sucesso, ainda é cantarolada por indecisos durante a escolha da roupa apropriada. Optar entre uma ou outra vestimenta está presente nas decisões das pessoas desde a pré-história. O homem utilizava roupas de peles para cobrir o corpo e protegê-lo, mas desde aquela época remota havia uma preocupação em ornamentá-lo e enfeitá-lo com conchas, pinturas corporais e outros adornos.
A moda, como conhecemos hoje, se desenvolveu a partir do século XIX. Porém, já no fim da Idade Média (século XIV), a palavra “moda” começou a designar gostos, tendências e maneiras de se vestir. Essas preferências, questões estéticas e gostos estão relacionados a uma mudança de pensamento do início da Renascença, quando as pessoas começaram a questionar a existência de Deus e a divisão rígida da sociedade. Então, a sociedade moderna surgiu em meio a uma noção de liberdade e individualismo, essencial para as escolhas estéticas da época. A busca pelo ser e pelo ter refletia o novo pensamento que valorizava a novidade e a mudança. É aí que a moda ganha força, e se transforma em um elemento de distinção e competitividade social. Isso explica a necessidade da moda se reinventar. Ou seja, o que gera tantas mudanças na moda é: o gosto pela novidade, o individualismo e a obrigação de se distinguir de outros grupos e classes sociais.
Com essa nova mentalidade, as roupas femininas e masculinas se diferenciaram em seu desenho, no século XV. Trouxeram uma maior preocupação com os aspectos ornamentais do que utilitários. As roupas masculinas eram mais elaboradas e exuberantes e as femininas eram compostas por duas peças de vestidos, que marcavam tanto a cintura alta quanto embaixo dos seios. Logo, o decote se acentuou para valorizar o colo e os penteados das mulheres se tornaram mais complexos, usados com um véu. Os famosos cabelos loiros, vistos em pinturas da época, fazem parte dos costumes desse século.
A moda dos séculos XIV até XVIII apresenta um panorama de como as transformações do pensamento moderno modificaram a maneira das pessoas se relacionarem com essa nova forma de expressão cultural e artística. A influência da moda na sociedade se tornou indiscutível, principalmente na moda contemporânea, que se preocupa a cada coleção em buscar novidades e a propor inovações estéticas, onde o grande desafio é produzir roupas permeadas por valores ecológicos e éticos.
por Jamile Bilu
Na década de 30, o sambista Noel Rosa cantava “com que roupa eu vou?”, sobre a dúvida na hora de eleger o melhor modelito para uma ocasião. A música, depois de 70 anos de sucesso, ainda é cantarolada por indecisos durante a escolha da roupa apropriada. Optar entre uma ou outra vestimenta está presente nas decisões das pessoas desde a pré-história. O homem utilizava roupas de peles para cobrir o corpo e protegê-lo, mas desde aquela época remota havia uma preocupação em ornamentá-lo e enfeitá-lo com conchas, pinturas corporais e outros adornos.
A moda, como conhecemos hoje, se desenvolveu a partir do século XIX. Porém, já no fim da Idade Média (século XIV), a palavra “moda” começou a designar gostos, tendências e maneiras de se vestir. Essas preferências, questões estéticas e gostos estão relacionados a uma mudança de pensamento do início da Renascença, quando as pessoas começaram a questionar a existência de Deus e a divisão rígida da sociedade. Então, a sociedade moderna surgiu em meio a uma noção de liberdade e individualismo, essencial para as escolhas estéticas da época. A busca pelo ser e pelo ter refletia o novo pensamento que valorizava a novidade e a mudança. É aí que a moda ganha força, e se transforma em um elemento de distinção e competitividade social. Isso explica a necessidade da moda se reinventar. Ou seja, o que gera tantas mudanças na moda é: o gosto pela novidade, o individualismo e a obrigação de se distinguir de outros grupos e classes sociais.
Com essa nova mentalidade, as roupas femininas e masculinas se diferenciaram em seu desenho, no século XV. Trouxeram uma maior preocupação com os aspectos ornamentais do que utilitários. As roupas masculinas eram mais elaboradas e exuberantes e as femininas eram compostas por duas peças de vestidos, que marcavam tanto a cintura alta quanto embaixo dos seios. Logo, o decote se acentuou para valorizar o colo e os penteados das mulheres se tornaram mais complexos, usados com um véu. Os famosos cabelos loiros, vistos em pinturas da época, fazem parte dos costumes desse século.
O decote na moda do séc. XV.
A moda dos séculos XIV até XVIII apresenta um panorama de como as transformações do pensamento moderno modificaram a maneira das pessoas se relacionarem com essa nova forma de expressão cultural e artística. A influência da moda na sociedade se tornou indiscutível, principalmente na moda contemporânea, que se preocupa a cada coleção em buscar novidades e a propor inovações estéticas, onde o grande desafio é produzir roupas permeadas por valores ecológicos e éticos.
Assinar:
Postagens (Atom)